Está a ver aquele boneco velho que o seu filho teima em levar para todo o lado? Não lho tire!
Está a ver aquele boneco velho que o seu filho teima em levar para todo o lado? Não lho tire! Ele ajuda-o a aguentar-se sem si e a crescer. Algumas crianças formam laços de amizade fortes com animais de peluche, cobertores ou fraldinhas nos primeiros meses de vida. Os brinquedos suaves e fáceis de agarrar, ajudam o bebé a relaxar ao toque, estimulam a coordenação e desenvolvem as habilidades motoras e a aprendizagem causa e efeito.
De acordo com estudos britânicos, cerca de 70% das crianças usam objetos de conforto, que ajudam os bebés numa fase inicial a lidarem com a separação física da mãe. Há pediatras que aconselham as mães a colocar os peluches dentro das camisolas para ganharem o cheiro delas.
Os brinquedos são usados em momentos de ansiedade para a criança: a ida para o infantário, a consulta médica ou o nascimento de um irmão. Há crianças que escolhem o objeto e transportam para ele a fantasia que tem poderes e irá protege-los na ausência dos pais. Muitas vezes os pais recorrem a estes objetos de conforto para evitar birras das crianças, mesmo quando elas já não os querem.
Entre os 3 e os 5 anos, as crianças deixam de sentir essa necessidade e abandonam estes brinquedos. Os pais devem apoiar este passo de autonomia e dar-lhes confiança, dizendo-lhes que já são crescidos e que já não precisam dos peluches.